quinta-feira, 4 de março de 2010

Alado

Então, ele quis voar.
Mas, suas asas...
Suas asas eram firmes, vi isso em seus olhos.

Suas asas foram dadas,
Mas ele não quis aprender
Não quis saber os certos ares, certos céus,
A certa amplitude.
Só quis voar, voar ele quis, somente.

Ele ainda voa.
Lá, e aqui.
Pelo céu, este transcendente
E ares daquela nostalgia.
Assim é,
E assim será.

Um comentário:

  1. É... esse poema... Se eu tivesse lido há um tempo atrás, provavelmente me entristeceria. Hoje eu o leio com calma e admiração; e nós sabemos pq. Amiga, continue escrevendo mesmo nos momentos tristes. Sua inteligência flui a qlqr momento! Te amo!

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