sábado, 17 de abril de 2010

Voz de Janeiro/2007

Eu nao te abraço pela minha imensa vontade de te abraçar
E financiar meu vício viciado.
A mim não cabe esse poder
Oprimido por mim, meu redor, seu reinado.
Mas ao mesmo tempo permitido.

E me oprime, e me permite
No estratégico império, brincas
Ilusão. Doce jogo de ditadura.
Soturna tortura degustável
Que me é vital

Se teu sabor derradeiro me for assim, eterno.