segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Eu e você

Sou o que você não é

Sou sua teoria
Seu instinto de justificativa
sua mera conclusão leiga

Porque eu sou o que você não é

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

De tão grandiosa, a nostalgia de um sentimento genuíno reduziu a mágoa ao nada.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Como uma carta

Aqueles versos não serão expostos
aqui
Aquelas palavras encontraram seu espaço
mediante a magia que se fez presente

Viram e saíram...
E se dissiparam no prazer da inspiração
Apaixonadas eram sem contenção
Guardadas se encontram, na carta perfumada com fragrância de Novembro

Em outras páginas, são palavras sem concordância
Mas já foram lidas.






Por olhos certos,
Amor para o amor.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

E assim andamos com um semblante que serve de conclusão aos leigos.

sábado, 14 de agosto de 2010

Sonora

Hoje não fazemos mais o sinal do pacto.
Nem tocamos e cantamos juntos
Não houve mais o que compor,
Não houve mais compasso

Mas eu cantei com toda minha alma
Soltei minha voz com todo meu coração
Os acordes que compartilhara se fizeram perfeitos
As minhas letras, e depois nossas muitas canções

Não esqueci que um dia
Me compora a canção da promessa
Que continua a ser a inspiração
De minha musicalidade nostálgica

As melhores músicas foram as nossas
E também as piores
Mas estas enfeitei com notas musicais
Que se fazem tristes, mas com sonora feliz

Ainda assim, continou sendo como meu violão
Mesmo com cordas arrebentadas
Eu ainda posso cantar ao meu redor
Fomos o dueto do mundo.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Pétalas

A flor pode ter murchado
Mas meu bem...
Bem-te-quero-como-tu-quiseste-meu-bem-querer
Se ambas últimas pétalas favoreceram o desejo um dia
A flor murcha, mas seu perfume mantém-se
Em sua essência, no solo um dia fértil

Não me sangrava os dedos
Mas a flor que era recíproca tem agora, espinhos
E essa água que jorra agora na flor... seca!

...Pudera ser apenas uma miragem de revitalização
Aos teus olhos...

De que mar saiu essa água?
Onde eu nadava, a água era doce, meu amor...

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Celebration
The celebration of opening the eyes
It's not a birthday
although can be a birthday
Cause I was born again, yesterday
When I saw them again, all of them
I realized I still had the strength to open the eyes

Life, God. God, life.

So, I would be able to open my eyes whenever I want
And celebrate life with them again
So, tomorrow I will open my eyes and I'll see them
and the next day
and the next
and so on...

What a wonderful view I have around me
It was not so pleasant to open my eyes before.

sábado, 19 de junho de 2010

A comida tá sem gosto.

sábado, 17 de abril de 2010

Voz de Janeiro/2007

Eu nao te abraço pela minha imensa vontade de te abraçar
E financiar meu vício viciado.
A mim não cabe esse poder
Oprimido por mim, meu redor, seu reinado.
Mas ao mesmo tempo permitido.

E me oprime, e me permite
No estratégico império, brincas
Ilusão. Doce jogo de ditadura.
Soturna tortura degustável
Que me é vital

Se teu sabor derradeiro me for assim, eterno.

sábado, 20 de março de 2010

Breve, mas pleno

Sou a 1ª pessoa do singular;
Ou o pronome pessoal do caso reto, EU;
E sigo com os pronomes pessoais do caso oblíquo, ME, MIM, COMIGO.

A definição é simples...
E não sei porque ainda insistem tanto em dificultar com todas aquelas definições rotulantes.

quinta-feira, 11 de março de 2010


Acho engraçado que ela sempre me acorda assim. Sempre de manhã, estou lá, sentindo alguém pegando o meu celular de câmera debaixo do meu travesseiro.
Pega o celular, e corre para a varanda!
Depois de uns minutos, escuto:
Lorenaaaaa! Olha Lorenaaaaa! Vem aqui ver uma coisa!
Todas as manhãs assim... e muito, muito cedo!
Ah, depois eu vejo! Estou dormindo, poxa! - E volto a dormir.
Acho que só uma ou duas vezes fui ver o que era... Já que ela insistiu tanto que me venceu.
Mas eu estava com tanto sono, que não enxerguei o que ela enxergava naquele dia. Mas me lembro bem das suas conversas, seus mimos com suas queridas. E eu pensando que era só para aquilo que ela tinha me acordado, oh nossa!
Ainda bem. Percebi depois, foi um momento lindo, dos mais lindos! Nesse mundo, realmente, belíssimo momento...
Percebi que aquelas pétalas a tocavam também, não somente minha mãe as tocava.
E ela me dizia: Não é lindo? Tem coisa mais linda? Minhas "bichinhas"...
-Sim mãe, é lindo.
Mas aquilo foi meu sono que respondeu, não eu.
Na verdade, aquilo não seria lindo não, se não fosse a mãe minha e das flores. Estas abrem seus braços só para minha mãe sorrir, só para minha mãe se alegrar... Esse é o abraço daquelas flores que deixam minha mãe feliz.
Só é lindo por isso. Porque a água da mãe minha é que é vital para aquelas flores.
Lindo somente por ter existido aquele encontro de sensibilidade e indivíduo, aquela capacidade de se deslumbrar com as flores. Encontro fascinante!
Onde estaria tamanha beleza nas flores sem o toque principal, o "ser"humano do homem? Isso é o que torna as flores mais belas, o que faz elas cantarem a pureza junto ao homem...
E aquelas flores cantam para minha mãe todas as manhãs.
Ela só queria que eu também pudesse escutar essa melodia harmoniosa.
E sei que essa harmonia não passa de escolha minha, e não dela.
Harmonia com notas de virtude.
-Ouço... tá passando aquela música da minha mãe novamente...

quarta-feira, 10 de março de 2010

Linguísticamente eu quero querer quando quiser!
Algemas do sistemático recinto, não. Fuga!

...

Talvez sim, uma prisão domiciliar.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Uma homenagem indispensável

Hoje é dia de voltar, mas só para degustar um pouco aquele sabor único que tanto fazia falta, de futuro buscado por um passado um pouco pessimista, mas com maravilhosas participações que deixam saudade, que me apresentaram o otimismo e o alcansável simples se acreditado.

Em outras palavras, tô indo fazer uma faxina no alojamento da minha faculdade, para poder sentir o sabor de colher cheia dia 15 novamente!

E vou feliz. E sempre irei, lembrando daqueles que contribuíram para que eu achasse o que estava escondido em mim mesma, a minha capacidade.

Personagens deste conto: Marcella Morcelli, Flávio Luíz, Victor Hugo de Moraes Pessôa Rocha, Fábio Falcão, Fred, Pepita, Marcela (Professores de vida, voluntários do saber, amigos, queridos),
E os muitos estudantes amigos. Fomos alunos do destino também, e aprendemos seus maravilhosos ensinamentos, como o saber da amizade.
E são muitos amigos...
e foram muitos encontros no bosque...

Talvez minhas palavras queiram gritar todos esses momentos, com intuito de te-lôs todos de volta, ter todos estes amigos novamente, ter aquela sensação única, ansiosa, assassina e esperançosa mais uma vez para "recomemorar" aquela vitória com eles...
Pobres iludidas, mas ricas em saudade, um sólo fértil para o carinho eterno e crescente.
A petúnia que nunca perde o viço. E ela sempre estará lá, assim como outras belas petúnias que irão desabrochar graças a esse mesmo caule, que um dia, só semente era.


A todos do Educarte.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Far from what we know

If the first heaven he gave us
Was the most blessed gift turned into a nightmare
So, why deserve a second one?
Although, he'll give it anyway.
And I don't know how to describe such action
Or
Maybe that doesn't have a definition till now,
No word, not even a letter
'Cause every explanation is too much scanty for that
What is that?
Don't know, but sure that it has to do with true love.
TRUE love.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Alado

Então, ele quis voar.
Mas, suas asas...
Suas asas eram firmes, vi isso em seus olhos.

Suas asas foram dadas,
Mas ele não quis aprender
Não quis saber os certos ares, certos céus,
A certa amplitude.
Só quis voar, voar ele quis, somente.

Ele ainda voa.
Lá, e aqui.
Pelo céu, este transcendente
E ares daquela nostalgia.
Assim é,
E assim será.